Olá, tudo bem?
A diversidade tem sido um princípio cada vez mais valorizado na nossa sociedade. Para a educação ambiental, isso não é novidade. Já defendemos a diversidade de saberes, a diversidade de pessoas, a diversidade de percepções do mundo há bastante tempo.
Em qualquer situação, a diversidade enriquece as interações humanas. Essa afirmação considera que cada pessoa é um ser único, com suas vivências, memórias, valores... Portanto, cada pessoa tem uma contribuição original a oferecer. Na busca de soluções para problemas complexos, a percepção de cada pessoa pode indicar um caminho possível. No desenvolvimento de um produto ou serviço, as diferentes opiniões podem evidenciar detalhes que não seriam identificados de outra forma. Na educação, a diversidade enriquece o aprendizado.
Isso porque nós aprendemos a partir das diferenças. Quando alguém apresenta um conteúdo que as outras pessoas não conhecem, elas podem aumentar seu repertório. Quando alguém compartilha uma experiência que as outras pessoas não vivenciaram, elas podem aprender algo novo. Quando alguém escreve um texto a partir de determinada perspectiva, leitoras e leitores podem fazer reflexões que não seriam possíveis sem o contato com tal forma de compreender a realidade.
Em todos esses processos, se houver oportunidades de troca de ideias, quem apresentou o conteúdo, quem compartilhou sua experiência e quem escreveu o texto também aprende a partir desse diálogo. Ou seja, quanto maior a diversidade de interações proporcionadas pelos processos educativos, maior será o aprendizado de todas as pessoas envolvidas. É por isso que como educadoras e educadores precisamos proporcionar a diversidade, ao invés de trabalhar apenas com grupos homogêneos.
A valorização da diversidade envolve a participação de pessoas com diferentes deficiências nas ações educativas (e também em todas as outras interações sociais). Como qualquer outra pessoa, elas possuem uma infinidade de vivências e percepções do mundo que são únicas e, muitas vezes, ignoradas por quem não possui deficiências. Quando promovemos a inclusão de pessoas com deficiências na educação ambiental não estamos somente possibilitando o acesso dessas pessoas ao processo educativo. Estamos ampliando o potencial de aprendizagem para todas as pessoas.
Para que esse potencial seja de fato realizado, o diálogo é imprescindível. É por meio do diálogo que a diferença se conecta em busca de um propósito comum. O diálogo exige abertura para a diversidade. E a diversidade precisa do diálogo para proporcionar transformações.
Nesses tempos em que estamos interagindo muito mais pela internet, precisamos encontrar alternativas para inserir mais diversidade e mais diálogo no meio digital. Você aceita o desafio?
Teoria em prática
Muitas vezes nós, educadoras e educadores tratamos todo mundo como um público só, homogêneo. E pior: muitas vezes nós favorecemos essa homogeneidade dividindo o grupo por faixa etária, gênero, escolaridade... Mas não vamos mais repetir essa fórmula! Nada de dividir grupo por idade! Nada de menina de um lado e menino de outro! Vamos diversificar os grupos e ampliar a aprendizagem de todo mundo! Que tal?
Se você se interessou por este tema, fica o convite para conhecer o nosso curso online COMO?! Você pode se cadastrar para receber três aulas gratuitas e aproveitar a quarentena para entender melhor como colocar a teoria em prática na educação ambiental.
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