Neste FubáZINE vamos continuar nossa conversa sobre a educação ambiental que acontece fora da escola. O tema de hoje é como a tecnologia pode ajudar na acessibilidade e inclusão nas visitas em espaços educadores na educação ambiental. Este é um desafio que nós nos propusemos e pelo qual estamos trabalhando desde o início de 2018. Partindo do pressuposto de que a educação ambiental é direito de todas as pessoas, as instituições que atuam com educação não formal, como as áreas protegidas, os zoológicos, aquários e museus têm buscado tornar seus espaços mais acessíveis e inclusivos. Esse acesso pode ser pensado do ponto de vista físico, além de implicar na maximização da qualidade da experiência educativa. Considerando esse segundo aspecto, nós acreditamos que a tecnologia tem amplo potencial para nos ajudar. Aqui na Fubá nós estamos trabalhando no desenvolvimento de uma solução educacional no formato de aplicativo para expandir a capacidade das instituições ao atenderem um público diverso.
Para desenvolver o nosso app, desde o início, conversamos com pessoas com diferentes deficiências para entender suas demandas e necessidades. Percebemos que muitas delas poderiam ser atendidas a partir do desenho universal.
O desenho universal, de forma resumida, possibilita que uma grande quantidade de pessoas, com habilidades, preferências e condições diferentes, use determinado objeto, produto ou serviço com facilidade, sejam pessoas com deficiências ou não. Ou seja, ele tem capacidade de adequação e funcionalidade para todas elas.
Por exemplo, em nosso aplicativo nós usamos uma linguagem simples e direta, navegação fluida, fontes que facilitam a leitura, contraste entre fonte e fundo, símbolos de fácil compreensão, sinais sonoros e vibratórios. Essas características facilitam a utilização para qualquer visitante e ao mesmo tempo podem ser itens indispensáveis para algumas pessoas.
Para aquelas pessoas que precisam de recursos de acessibilidade específicos, nós acrescentamos a audiodescrição, a janela de LIBRAS e indicações de rotas adequadas. A audiodescrição, consiste basicamente em descrever os conteúdos visuais sem interpretação; a janela de Libras permite a tradução dos conteúdos textuais; e as indicações de rotas adequadas servem para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida.
Todos esses recursos estão sendo validados pelas próprias pessoas com deficiências. Isso é muito importante, já que apenas elas podem dizer o que está de fato funcionando e sugerir melhorias para esses recursos.
Tornar um espaço acessível e inclusivo não é tarefa simples, porém é cada vez mais necessária. Afinal, todas e todos nós temos muitas experiências educativas incríveis para compartilhar com milhões de pessoas com diferentes deficiências que vivem no Brasil e no mundo e, ao mesmo tempo, queremos aprender muito com elas. Você não acha?
Por aqui nós percebemos que, mesmo quando não é possível realizar modificações arquitetônicas, a tecnologia pode ser uma grande aliada nesse processo. E por aí? Você tem alguma experiência com acessibilidade em educação ambiental para nos contar? Ou nos dizer o que faria para tornar uma visita mais inclusiva?
QUER SABER MAIS SOBRE O NOSSO APP?
Criamos uma página especial para divulgar o nosso aplicativo. Se você se interessou pelo tema deste FubáZINE ou está buscando soluções para melhorar a educação ambiental e a acessibilidade do seu espaço, convidamos você para saber mais detalhes sobre o nosso projeto.
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