Olá, tudo bem? No último domingo, dia 08 de março, foi o Dia Internacional das Mulheres. Este dia foi criado para chamar a atenção das pessoas para a luta pela igualdade de gênero. Houve um tempo em que precisávamos explicar todo momento qual a razão desse dia existir. Hoje em dia isso já melhorou um pouco (apenas um pouco!). Desde 2017, no mês de março, nós fazemos questão de falar sobre este tema aqui na Fubá. Afinal, somos mulheres empreendedoras e profissionais de diferentes áreas buscando caminhos para construir um mundo melhor para todas e todos.
Talvez você ou outras pessoas a sua volta possam perguntar: o que o Dia Internacional das Mulheres tem a ver com educação ambiental? Em primeiro lugar, a educação ambiental considera o meio ambiente de uma forma ampla. Isso significa que a educação ambiental vai além das questões biológicas ou ecológicas. Envolve diversos outros aspectos, como os sociais, históricos, políticos, econômicos, psicológicos... Não é possível pensar em soluções ambientais sem considerar todas essas dimensões. Além disso, a educação ambiental propõe transformações em busca de sociedades sustentáveis. Ou seja, queremos contribuir para que as interações humanas sejam pautadas na igualdade, justiça, ética, valorização da diversidade e dos diferentes saberes, na colaboração e no diálogo. A luta das mulheres por igualdade nos diferentes espaços tem relação direta com esses temas. Nós queremos igualdade de oportunidades, de salários, na divisão de tarefas domésticas, na educação e cuidado das crianças, nas tomadas de decisões... Queremos respeito pelas nossas escolhas, pelos nossos conhecimentos, pelos nossos sentimentos, pela nossa liberdade. Queremos acabar com a violência que sofremos registrada em números alarmantes. Defendemos a colaboração entre as mulheres (e também com os homens) nessa luta diária que enfrentamos. Portanto, não é possível trabalharmos por sociedades sustentáveis se a desigualdade de gênero não for combatida. Existem diversas formas de fazer isso. Na educação ambiental podemos trabalhar a partir do diálogo sobre a interação das mulheres com a natureza, da valorização de seus conhecimentos ancestrais, da participação política das mulheres nos diferentes espaços de decisão sobre o meio ambiente e a sustentabilidade, do uso da linguagem inclusiva e não sexista. Esses são apenas alguns exemplos de como é possível e desejável que o feminismo (movimento social pela igualdade de gênero) e o ecofeminismo (movimento que liga o feminismo ao ambientalismo) estejam presentes em nossas ações educativas. Finalmente, sabemos que o campo da educação ambiental é ocupado principalmente por mulheres. Isso nos dá a oportunidade de colaborarmos para que a luta pela igualdade de gênero faça parte da agenda ambiental. No ano passado nós fizemos uma campanha linda mostrando mulheres reais que atuam na educação ambiental. Para rever cada uma delas procure por #mulheresnaea. Este ano a nossa equipe cresceu. Reunimos mulheres maravilhosas, profissionais de diferentes áreas que estão trabalhando juntas pela educação ambiental. Então, resolvemos mostrar as mulheres da Fubá. Ao longo do mês mostraremos cada uma delas nas nossas redes sociais. Vale a pena conferir! Nós queremos um mundo em que todas as mulheres possam ser o que elas quiserem.
LINGUAGEM NÃO SEXISTA
No nosso curso online COMO?! trabalhamos sobre o poder da linguagem nas ações de educação ambiental. Neste tema, explicamos porque e como usar a linguagem não-sexista em nossa comunicação. Se você se interessou, clique no botão e conheça mais sobre o COMO?!
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