Com esta edição, chegamos ao fim da série de textos sobre comunicação coerente. Tivemos vários retornos positivos o que reforça que este é um tema importante. Por isso, nós consideramos que não é o fim, mas apenas o início do nosso diálogo. Nesta última parte, vamos compartilhar alguns cuidados que temos com o uso de alguns termos e expressões que são comuns na educação ambiental:
Usar "com" no lugar do "para" quando nos referimos às pessoas que participam das atividades para enfatizar a construção dialógica do conhecimento e evitar uma ideia de apenas transmissão de quem sabe a quem não sabe;
Usar "participantes" no lugar de "alunas(os)" para enfatizar o caráter participativo da atividade;
Não usar o termo "público alvo", ou mesmo “atingir” determinado público, pois passa uma ideia de imposição ou até de manipulação das pessoas;
Evitar frases como "transmitir conhecimento", "passar conhecimento" ou "conscientizar uma pessoa" e substituí-las por "apresentar um conteúdo", "dialogar sobre algum tema", "incentivar ou inspirar alguém a mudar de atitude";
Usar a expressão “interação educativa” ao invés de “intervenção educativa”.
Obs: por sugestão de um leitor, desta vez não colocamos o texto "dentro" de uma imagem para torná-lo acessível a quem utiliza leitor de tela. Afinal, este também é um jeito de ser coerente na comunicação. Queremos saber a sua opinião sobre o uso destas palavras, se você já tinha pensado sobre isso, e se você tem outras dicas pra compartilhar! :-)
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